Você já deve ter lido e ouvido falar sobre a Ilha de Patmos, mas afinal, que lugar é esse?
Hoje estaremos trazendo algumas informações sobre esse local onde segundo a tradição o apóstolo João escreveu o livro de Apocalipse.

Patmos é uma ilha pequena. Em termos gerais, são treze quilôme- tros de extensão por oito de largura. Mas sua costa recortada reduz consi- deravelmente suas dimensões. Sua margem fica a 64 quilômetros da foz do rio Maeander, o ponto mais próximo da Península da Ásia Menor (HEMMER). No final do primeiro século, 60 quilômetros a separavam de Mileto, seu principal vínculo com o continente. Das cidades mencionadas no Apo- calipse, entretanto, a mais próxima era Éfeso, distante da ilha cerca de 100 quilômetros.
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A associação de Patmos com Mileto era formal, fazendo parte do seu território, junto com as ilhas de Lipsos e Leros. Nas três ilhas havia algum tipo de povoamento. Em Patmos, especificamente, seu povo era conhecido como frouroi, e seus líderes, frourarchoi, atuando como parte do governo de Mileto para a população local (AUNE).
Patmos não era uma ilha deserta, ou mesmo uma colônia penal. O professor David Aune argumenta neste sentido e aponta como evidência duas inscrições encontradas na ilha. Uma, datada para o século II a.C., faz referência a uma associação local de atletas, à presença de um gym- nasium, e à figura de um gymnasiarcha eleito sete vezes para a mesma função. Outra, de duzentos anos depois, já na Era Comum, fala de uma hidrophore, sacerdotisa de Artemis, e a presença de um templo local bem estabelecido para esta deusa (AUNE).
HEMER, Colin J. The letters to the seven churches of Asia in their local setting.
Sheffield: Sheffield Academic Press Ltd, 1986, p. 27.
AUNE, David E. Revelation 1-5. Dallas: Word Books, 1997, p. 76.
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